domingo, 28 de outubro de 2012

INSÔNIA


No dentro da madrugada o eu aceso
Encontra formas errantes e sombrias
Sentindo-se totalmente indefeso
Pede o vir do sono das horas tardias.

E nessa petição vai carregando o peso
Das lembranças de muitos outros dias
Repercutindo em si mesmo o desprezo
Do insone reclamar nas noites frias.

Repete seu clamor à noite traiçoeira
Mendigo ressentido chamando pelo sono
Como se a noite ainda fosse a primeira

D'outras onde viu-se entregue ao abandono
Antes que a flecha de Morfeu mais que certeira
Trouxesse o sonho que nunca teve dono.
….....
@copyright by Rafael Rocha – Recife, 26/10/2012

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