segunda-feira, 16 de agosto de 2010

RESSACA

Eu dos primores da vida não desvirtuo
Uma canção a lembrar dias passados
Sejam doridos momentos onde atuo
Ator maldito dos meus fardos pesados
Onde pude delirar em ermos caminhos
Morrer de amor e versejar meus fados
Nos olhos negros onde fiz meus ninhos
Para morrer em estímulos desvairados.

Sento-me à mesa do bar! Estou cansado!
Garçom, amigo meu, traz uma cerveja
Para desopilar meu peito irado.
E ao bebê-la a dor maldita gargareja
Ao mundo e no me deixar desesperado
Regurgita o verso onde não mais eu veja.


© Copyright by Rafael Rocha Neto, Recife, 16 de agosto de 2010

2 comentários:

ania disse...

Rafael...Boa tarde!

Maravilhosa inspiração a sua...parabéns!

abraços!

Rafael Rocha disse...

Obrigado pelo elogio. Parece que é o primeiro que recebo aqui no blog.
Abraços do Rafael