Eu dos primores da vida não desvirtuo
Uma canção a lembrar dias passados
Sejam doridos momentos onde atuo
Ator maldito dos meus fardos pesados
Onde pude delirar em ermos caminhos
Morrer de amor e versejar meus fados
Nos olhos negros onde fiz meus ninhos
Para morrer em estímulos desvairados.
Sento-me à mesa do bar! Estou cansado!
Garçom, amigo meu, traz uma cerveja
Para desopilar meu peito irado.
E ao bebê-la a dor maldita gargareja
Ao mundo e no me deixar desesperado
Regurgita o verso onde não mais eu veja.
© Copyright by Rafael Rocha Neto, Recife, 16 de agosto de 2010
2 comentários:
Rafael...Boa tarde!
Maravilhosa inspiração a sua...parabéns!
abraços!
Obrigado pelo elogio. Parece que é o primeiro que recebo aqui no blog.
Abraços do Rafael
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