sexta-feira, 6 de abril de 2012

CERVEJA


Dia estranho e no curtir minha solidão
Penumbra para cantar um triste fado.
Navegar pensando na perpétua escuridão
De um futuro sem ter ninguém ao lado!

Fazer o quê? Faz a pergunta o coração!
Habitante mais que desassossegado.
Corpo vivo que busca uma razão
De ser e não ser para a vida ir ao passado!

E então de repente uma voz me fala
E num átimo meu espírito reanima
Quando exclama e diz que eu bem veja:

Nada de triste ao construir tua rima!
Pois o poeta jamais, jamais se cala
Se tiver por companhia uma cerveja!
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@Copyright by, Rafael Rocha - Recife, 6 de abril de 2012

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