Vendo a fumaça fazer suas espirais
Enchendo o copo com cerveja à borda
O poeta sente a imbecilidade da horda
Dos hipócritas vazios e débeis mentais.
Inexpressivas gentes! Pessoas ocas!
Ratos esperando abandonar o navio!
Dizem-se saudáveis e são todas loucas!
Pedras musguentas às margens do rio!
Ai de mim! Ai de todos os pensadores!
Ai daqueles a conviver com tais senhores
Amantes da mentira e de um deus adoradores.
Ai de mim! Adoraria ser agora um corisco
Para afastar do corpo com apenas um risco
Tanta gente oca! Tirar do olhar o cisco!
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© Copyright by Rafael Rocha -
Recife, 23 de agosto de 2013
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