
PRAÇA DA INDEPENDÊNCIA EM 1910

PRAÇA DA INDEPENDÊNCIA NO INÍCIO DA DÉCADA DE 50
Situada no bairro de Santo Antônio, em pleno centro do Recife, a Praça da Independência já figurava na planta da Cidade Maurícia denominada como o Terreiro dos Coqueiros, local onde funcionava um grande mercado durante o domínio holandês. Neste período, o logradouro foi chamado ainda de Praça Grande, Praça do Comércio e Praça da Ribeira. Em 1788, continha 62 casinhas que vendiam gêneros de primeira necessidade, tendo o nome mudado para Praça da Polé.
A denominação de Polé advém do fato de naquela praça ter funcionado um bárbaro instrumento de tortura (com o mesmo nome) e que constava de um mastro levantado, uma roldana e uma corda, com a finalidade de supliciar indivíduos que tivessem cometido determinados crimes.
Em 1816, o logradouro passa por uma grande reforma: as pequenas casas são substituídas por lojas de maiores dimensões, e o local fica sendo chamado de praça da União. Finalmente, em 1833, a praça adquire o nome da Independência.
No começo do século XX, mais precisamente em 1905, com a finalidade de ampliá-la, quarteirões inteiros são demolidos, bem como uma série de lojinhas que funcionavam em pleno largo. Certas vias públicas, tais como a rua Sigismundo Gonçalves e a rua do Cabugá, deixam de existir. Quarenta anos depois, a praça duplica de tamanho, adquirindo mais ou menos as dimensões que possuem na atualidade e fica popularmente conhecida como praça do Diario ou Pracinha. Ao seu redor, destacam-se: a Matriz de Santo Antônio, o edifício do Diario de Pernambuco - o jornal mais antigo da América Latina -, e vários outros prédios modernos.
A praça da Independência é considerada, hoje, como aquela de maior movimento na cidade do Recife. Por ela, cruzam e iniciam avenidas e ruas de grande relevância, tais como a rua Duque de Caxias, a rua 1º de Março, a avenida Dantas Barreto, a rua Nova, a avenida Guararapes, o Largo do Rosário, a rua Matias de Albuquerque e a rua Engenheiro Ubaldo Gomes de Matos.
.....................
Fontes consultadas:
ROCHA, Tadeu. Praças do Recife. Boletim da Cidade e do Porto do Recife, Recife, n. 63-70, jan./dez., 1957-1958.
Nenhum comentário:
Postar um comentário