Preciso de saber. Saber sentir o destino
Aceitar o escurecer do nada.
Escrever um verso frio; um hino
Na solidão da estrada.
Para a vida reforçarei o desatino
Da alma desamparada.
E no final do verso, assassino
A mente desvairada.
Preciso de sonhar. Preciso de você
Mulher minha delirante
Isso tudo antes de morrer
Vinde, corpo quente e palpitante
Corpo disposto a ser
Grandioso orgasmo do viver.
© Copyright by Rafael Rocha Neto, Recife, 30 de junho de 2010.
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