sexta-feira, 16 de julho de 2010

AMADA CARNE

Sei tua carne morena.
Macia.
Sei de cor tua pele, amada.
Seios redondos
Colinas da vida
Ah, e os lábios
Onde beijos audazes
Beijos de adeus
Beijos molhados
Trunfos só teus.

Sei como és:
Atrevida
Em meio à penumbra
Do quarto
Na cama
Fazendo-se mar
Fazendo-se marco
Feito um poema
Para o meu barco
Em ti, navegar.

Amada
Eu sei como és toda
Alegria
Tristeza
Vida liberta
Felina noturna
Amada
Das noites cruéis
Das noites felizes
Sei quem tu és!

Teu corpo é um porto
Ao eu navegante
Poeta sem rumo
Ao teu belo flanar
Na noite vazia
Estás sentimento
Amada
Meu tempo
É pequeno
Para te poetar.


© Copyright by Rafael Rocha Neto, Recife, 16 de julho de 2010

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