quarta-feira, 15 de setembro de 2010

RUÍNAS

Nesta manhã as estrofes em ruínas
Trazem a mim a poeira das estradas
E minhas lutas mais enriquecidas
Ficam realistas e espantadas.

O dia ainda vai seguir meus passos
Silenciar meu suspiro mais feliz
Vinte e quatro horas são espaços
A enriquecer tudo que não fiz

Chegando a noite estarei cansado
E pensarei noutro dia a vadiar
O momento agora é um passado

Na espera de um beijo transbordar
Entro na noite fumando um cigarro
A sós bebendo na mesa de um bar.


@ Copyright by Rafael Rocha Neto, Recife, 15 de setembro de 2010

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