O prazer de viver em sintonia com a terra
Poeta de asas abertas para o desatino
Faz-me irrequieto como se em guerra
Lutasse para dominar o destino.
Escrevo o verso como sendo o derradeiro
Ou a razão mais concreta de mim.
Na realidade deste tempo traiçoeiro
O sentido da verdade é apenas o fim.
Não tenho crença em altares ou feitiços
Nem ponho fé em deuses nem em santos.
Cinjo a fronte com o clarim da liberdade
Encho os pulmões ao ritmo dos cantos.
Sou liberdade! Paixão em movimento!
Sou um boêmio inveterado na paisagem!
Canto tristeza, amargura e tormento.
Esse sangue é que faz minha linhagem.
Quero sentir minha vida abrindo portas
E no destino final partir lutando
Sentir-me vivo inda que estejam mortas
As utopias em que vivi sonhando.
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@ Copyright by Rafael Rocha Neto – Recife, 10 de fevereiro de 2011
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