Nuvem sombria na busca de um norte
O poeta divaga sobre o mundo
Na busca de entender a sua sorte
Filosofa o saber no mais profundo
Espaço aberto onde a deusa morte
Baila o lirismo no negrume do altar
Onde a vida solitária faz a corte
De tal rainha no seu sacrificar.
Nada responde a dor de quem o vê
Nada lhe diz o motivo dele ser
O hoje! O amanhã! E aquele onde!
Sendo nuvem a voejar em momento!
Sendo apenas um rápido pensamento!
Verme universal que não responde!
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@ Copyright by Rafael Rocha Neto – Recife, 26 de julho de 2011.
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