Ao falarmos de amor e de solidão
O tempo fica assim de tão pequeno
E a vida faz de conta ser canção
A voejar sob algum vento ameno.
Na verdade é melhor falar paixão
No corpo, nos lençóis e nas entranhas.
Bom sentir o germinar dessa ilusão
No casual das almas mais estranhas.
Continua a vida! Essa é a natureza
Mesma de saber o curtir a beleza
Sem comprometer verão e inverno.
Pois no outono do viver a primavera
É a loucura do sentir nova quimera
E criar um tempo chamado de eterno.
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@ Copyright by Rafael Rocha Neto – Recife, 27 de julho de 2011.
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