Verde oceano aos barcos abrindo alas às travessias
Minhas asas voejam sobre ti no sonho mais indomado
Ganhando espaço nas alfombras dos teus velhos dias
De onde em voo liberto nasce o verso do desesperado
Na pretensão de morrer no ar buscando vento seguro
A deslizar em belos seios de auroras e sóis fulgurantes
A fundir o corpo alado ao corpo da mulher onde juro
Viver eterno e pronto a cantar os poemas delirantes.
Verde oceano deixa o pássaro voejar na imensidade
Deixa o voo maduro doar o verso da sua inconstância
Até que o limiar da vida feche o ciclo da sua eternidade
E faça os humanos pensarem sobre a mais crua ressonância
Do lirismo da liberdade rubra na cor dessa perenidade
Que outra não é que a essência do poema posto em ânsia.
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@ Copyright by Rafael Rocha Neto – Recife, 11 de agosto de 2011.
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