sexta-feira, 7 de outubro de 2011

JAZIGO

Aqui ele jaz! O corpo morreu! Nada mais deve
Na partida recordar o quanto somos mortais.
Aqui ele jaz! O momento passou! Tudo é breve.
De instante a instante o homem é um ser fugaz.

No poema mais simplório que na tumba escreve:
Aqui jaz um alguém. Ele foi e nunca será mais.
Chore por ele, amigo, pra deixar a saudade leve.
Esse corpo, enfim, conseguiu encontrar a paz.

Não diga adeus. Isso vai trazer mais amargura
Ele partiu e nada irá fazer escutar a tua voz.
Seja ela um som cordiano repleto de ternura.

E não lamente o jazer do corpo nessa terra fria.
E não prometa a ninguém: Ele voltará depois!
Promessas vãs assim só aumentam a agonia.

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@Copyright by Rafael Rocha Neto - Recife, 7 de outubro de 2011

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