Dentro em mim a palavra canta livre e profana
O momento dos acasos. E nas coisas da memória
Vivem fracassos também feitos na história
Dos amores, risos e tristezas. Hoje tudo engana.
Nas incertezas mais cruéis desta lide insana
Ao ser poeta menor buscava minha glória.
Hoje no poente da vida a alma merencória
Descobre no mundo sua perdição tirana.
E lembranças guardadas já desaparecem
Levando os paradoxos cheios de ideias
Visando novos rumos aos que me esquecem
Nas névoas do futuro sem sonhos e epopeias
Nos fatos e nas fotos que ainda enriquecem
As livres palavras das minhas odisseias.
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@Copyright by Rafael Rocha Neto – Recife 15 de outubro de 2011
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