quinta-feira, 6 de outubro de 2011

RECLAMAÇÃO

Já de um tempo que a história me arrasta
Na busca da verdade e no anseio e nem sei
Se existe humanidade nessa terra vasta
Atacada pelo homem desobediente à lei.

Minha vida reclama dessa árida madrasta
Benzendo a raça humana como líder da grei
E sentir essa maldição da poderosa casta
Superior a tudo aquilo que eu imaginei.

Merda de sonho! Onde o ponho nem sei mais
Esse assaz humano pensar ladrão e assassino
A fazer de seus dotes esperança tão fugaz.

Merda de escrever este soneto em desatino
Sentindo um choro longo atrapalhar a paz
Do caminho a restar no badalar de um sino.

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