Como se vindos do nada meus pensamentos voaram sobre o Recife nas noites de solidão e de farra. Trouxeram lembranças de velhos amigos, cheiros de mangues, luzes amarrotadas das avenidas, olhares de mulheres e crianças tristes, e o grito de guerra do meu Sport. O Recife se fez gente. Trouxe até mim as mulheres, amigos de bebedeira, poesia e tudo que pudesse apaziguar a mente que não se cansa de pensar. Assim nasceu a palavra vinda de minha rocha.
sábado, 21 de janeiro de 2012
A ISLÂNDIA NA CAUSA HUMANISTA
A mídia que nós conhecemos não divulga esta noticia. Por que não divulga? Porque na Islândia - o país com melhor qualidade de vida do mundo - não existe maçonaria para controlar a justiça e a informação. Leiam:
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Islândia triplicará seu crescimento em 2012 após a prisão de políticos e banqueiros. A Islândia conseguiu acabar com um governo corrupto e parasita. Puniu os responsáveis pela crise financeira, mandando-os para a prisão. Começou a redigir uma nova Constituição feita pelo povo e para o povo. E hoje, graças à mobilização, será o país mais próspero de um ocidente submetido a uma tenaz crise de dívida.
É a cidadania islandesa, cuja revolta em 2008 foi silenciada na Europa pelo temor de que muitos a percebessem. Mas conseguiram, graças à força de toda uma nação, o que começou sendo crise se converteu em oportunidade. Uma oportunidade que os movimentos ao redor do planeta observaram com atenção e estabeleceram como um modelo realista a seguir.
Consideramos que a história da Islândia é uma das melhores noticias dos tempos atuais. Sobretudo depois de saber que segundo as previsões da Comissão Europeia, este país do norte atlântico, fechará 2011 com um crescimento de 2,1% e que em 2012, este crescimento será de 1,5%, uma cifra que supera o triplo dos países da zona euro. A tendência ao crescimento aumentará inclusive em 2013, quando está previsto que alcance 2,7%. Os analistas asseveram que a economia islandesa segue mostrando sintomas de desequilíbrio. E que a incerteza segue presente nos mercados. Porém, voltou a gerar emprego e a dívida pública foi diminuindo de forma palpável.
Este pequeno país do periférico ártico recusou salvar os bancos. Os deixou cair e aplicou a justiça sobre aqueles que tinham provocado certos descalabros e desmandes financeiros. Os matizes da história islandesa dos últimos anos são múltiplos. Apesar de transcender parte dos resultados que todo o movimento social conseguiu, pouco foi falado do esforço que este povo realizou. Dos limites que alcançaram com a crise e das múltiplas batalhas que ainda estão por se resolver.
Porém, o que é digno de menção é a história que fala de um povo capaz de começar a escrever seu próprio futuro, sem ficar à mercê do que se decida em despachos distantes da realidade do povo. A revolta islandesa não causou outras vítimas que os políticos e os homens de finanças costumam divulgar. Não derramou nenhuma gota de sangue. Não houve a tão famosa “Primavera Árabe”. Nem sequer teve rastro na média, pois os meios de comunicação passaram por cima na ponta dos pés. Mesmo assim, conseguiram seus objetivos de forma limpa e exemplar. Hoje, seu caso bem pode ser um caminho ilustrativo para os indignados espanhóis, o movimentos Occupy Wall Street e daqueles que exigem justiça social e justiça econômica em todo o mundo.
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