Morreram os deuses! Final de majestade!
Agora só o homem! Não há mais o divino
Criação humana pelo medo da verdade
De que a vida é terra e nunca desatino
De pôr joelhos no chão e orar à divindade
Inexistente peça no ar ao som de um sino
E de valorizar a mais louca falsidade
De uma cruz ao som de um parco hino.
Sobrou dos deuses pelo homem inventados
O Olimpo e o maná do ventre da mulher
Onde podemos cultuar vida e prazer.
Restaram realismos da Vênus condensados
Em pele e boca e seios e ventres desvairados
Onde o homem sente a vida e seu renascer.
.............
@Copyright by Rafael Rocha
Recife, 3 de junho de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário