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Eis a noite no seu escuro imperfeito
De braços dados às cores da paixão
O rebate do sentimento acha o peito
De quem navega por outra dimensão
Tal como eu e a poesia destemida
Nua! Poderosa! Em complexa dor!
A dar-se em timidez desconhecida
À noite vária sem pejo ou temor.
Assim faça o meu poema a ciência
Do ser noturno vampiresco alado
Em seu valor e em sua eloquência
E possa enfim escrever o amor calado
Sem omitir nenhuma experiência
Da tristeza ao cantar um velho fado.
.....................© Copyright by Rafael Rocha - Recife, 5 de agosto de 2013
Como se vindos do nada meus pensamentos voaram sobre o Recife nas noites de solidão e de farra. Trouxeram lembranças de velhos amigos, cheiros de mangues, luzes amarrotadas das avenidas, olhares de mulheres e crianças tristes, e o grito de guerra do meu Sport. O Recife se fez gente. Trouxe até mim as mulheres, amigos de bebedeira, poesia e tudo que pudesse apaziguar a mente que não se cansa de pensar. Assim nasceu a palavra vinda de minha rocha.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
VELHO FADO
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