Ponte Maurício de Nassau nos dias de hojeFonte: Fundação Joaquim Nabuco
Como se vindos do nada meus pensamentos voaram sobre o Recife nas noites de solidão e de farra. Trouxeram lembranças de velhos amigos, cheiros de mangues, luzes amarrotadas das avenidas, olhares de mulheres e crianças tristes, e o grito de guerra do meu Sport. O Recife se fez gente. Trouxe até mim as mulheres, amigos de bebedeira, poesia e tudo que pudesse apaziguar a mente que não se cansa de pensar. Assim nasceu a palavra vinda de minha rocha.
Ponte Maurício de Nassau nos dias de hoje
Ponte da Boa Vista na Década de 30
No dia 13 de maio deste ano vencedor para todos nós rubro-negros, eu escrevi o seguinte neste blog: não vivemos dos louros das vitórias de outros tempos como alguns rivais vivem. O presente rubro-negro de hoje é o futuro dinâmico do amanhã. Neste ano de 2008 conquistamos mais um tricampeonato e completamos o número recorde de 37 títulos no futebol de Pernambuco. Clube nenhum deste Estado chega perto dessa caminhada vitoriosa, e alguns só podem se vangloriar de velhas conquistas, como se fossem fatos recentes. O Sport não! O Sport Club do Recife vive e caminha sob os louros de vitórias mais do que atualíssimas. Possui um passado vitorioso, mas não vive dentro de uma memória dinossáurica, pois o seu presente de vitórias vai construir ainda mais o futuro desta nação de vencedores.
O capitão Durval eleva aos céus o troféu de campeão do Brasil
Nelsinho Batista, o grande comandante
Hoje, novamente se confirma a máxima de que a turma é mesmo boa, e que por ela o Sport se assegura como o eterno vencedor do futebol pernambucano, sem dever favores a ninguém. O nome de Pernambuco é mais uma vez exaltado por bravos guerreiros. É o Sport, imortal, imortal, que exalta essa terra de brava gente contra os preconceitos dos suleiros de lá de baixo do mapa do Brasil. Novamente repito: o Sport caminha sobre conquistas gloriosas e atuais e seu presente de vitórias está a construir um futuro vencedor para nossos filhos e netos. Para aqueles que sabem escolher seus rumos.
Nossa tradição de glórias ganhou mais um reforço neste 11 de junho

TIME QUE ENTROU EM CAMPO: Kássio, Luciano Henrique, Dutra, Carlinho Bala, Magrão, Ígor, Daniel Paulista, Sandro Goiano, Diogo, Leandro Machado e Durval
Carlinhos Bala enviou o balaço da história
Romerito jamais será esquecido
Grito e grito e grito: SOU CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL! SOU O PRIMEIRO DO BRASIL HOJE!
Nos anos 20 do século 20, o café mais famoso do Recife era o Café Continental. Mais conhecido como Esquina da Lafayette, por se localizar vizinho à charutaria e loja de cigarros da fábrica Lafayette, na Rua 1º de Março, o Continental era um dos canais de organização e locais de convivência preferidos dos moços e senhores da cidade. Território quase exclusivamente masculino, o Lafayette tinha como clientes, intelectuais, políticos, comerciantes, funcionários públicos, profissionais liberais, estudantes, que se reuniam para debater as últimas tendências da arte e da literatura, discutir política, fechar negócios, contar piadas, escrever versos, ou apenas boatar e comentar a vida alheia. Além da elite recifense, a Esquina do Lafayette tinha também um outro público cativo. Eram engraxates, gazeteiros, agiotas, vendedores de loteria, ambulantes que comercializavam os mais diversos tipos de mercadorias e por lá ganhavam a vida, além dos 5 passadores do jogo do bicho, uma vez que os resultados da poule do dia eram sempre anunciados ali bem em frente, na Rua 1º de Março.
Em meados do século XIX (1850-1856) foi construída a estação inicial da Rede Ferroviária do Nordeste - RF - e ela foi chamada de Estação Central. Esta construção fica à esquerda do rio Capibaribe e defronte da atual Casa da Cultura (antiga Casa de Detenção), na rua Floriano Peixoto, situada no bairro de São José, no Recife. A Estação Central, posteriormente, teve como objetivo servir à Estrada de Ferro Central de Pernambuco, tendo sido inaugurada no ano de 1888. Foi arrendada à Great Western of Brazil Railway Company, de Alagoas até o Rio Grande do Norte. Cabe ressaltar que a Great Western administrava as ferrovias brasileiras desde o princípio do século XIX. Partindo da Estação Central, as pessoas podiam chegar em diversos pontos do Nordeste do Brasil, tais como o sertão do Cariri, no Ceará; Campina Grande, na Paraíba; as caatingas do Pajeú, em Pernambuco; ou as margens do rio São Francisco, em Alagoas.