domingo, 30 de janeiro de 2011

DA ÚLTIMA ESTRELA

Colhi a última estrela da noite.
Adormeci feito um novo semi-deus.
O sol apontou à colheita do novo amor.
Esqueci de guardá-la no meu celeiro.

Resta esperar o epílogo do dia
E orar por um engano astronômico.
Desejar a luz da última estrela
Brilhando no meio da próxima noite.

E sem saber onde vão os pensamentos
Ou se estou mais leviano com meus fatos
Após tantas escuridões sem sono

Adormeço sem esperar o fim da noite
E a estrela vendo-me a dormir pela janela
Aprisiona-se nua no meu sonho.


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@ Copyright by Rafael Rocha Neto – Recife, 30 de janeiro de 2011

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